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domingo, 17 de fevereiro de 2013

há sempre espíritos indomáveis


Sempre critiquei as que saltavam de colo em colo. Num dia, tinham, no face, uma foto com ele e juras de amor eterno. No dia seguinte, já tinham outra com o amigo dele e um descrição do género andava á procura do príncipe encantado e afinal estava mesmo á minha frente. Passado uma semana, já nem amigos no face.
Puta, Rameira, Quenga. Ordinária, Oferecida.
Era o que eu pensava... porque dizer tá queto.
Agora.
Olho para ti e reparo que és dos mais bonitos que algumas vez "conhecera" e que possivelmente (ou a não ser que me saia a sorte grande) dos que vou vir a conhecer. Tudo em ti (disponível) tem um toque de refinado e um cheiro a perfeição que me deixa alegremente em desvantagem. Sinto aquela necessidade repentida do toque físico, sabes? Sentir aquela saliencia de edição limitada que todos teimam em chamar de lábios... a barba que faz de ti O homem combina com as tuas mão quentes e seguras. E a tua voz? Entoa como nunca e rima com tudo aquilo que vem já incluido.
Mas depois.
Olho para trás e vejo meros suspiros que recordo com carinho (apenas) e projeto-me num futuro em que não me imagino depender d'uma mesma alma muito tempo. Não acredito em relações duradouras. Todas as que me rodeiam são falsos exemplos de oprtunidades aproveitadas. Mais do mesmo não resulta. Até o Obama sabe isso.
Portanto.
Considero-me uma Puta, Rameira, Quenga, Ordinária, Oferecida, mesmo sem o ser.
Porque só de pensar em ti agora, já me cansei.


há sempre espíritos indomáveis.

Pandora*

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